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    Lounge da Bienal de São Paulo recebe exposição “Move! Plasticity”, com instalações interativas de moda e arte, entre 4 e 9 de novembro

    Como curadoria de Cecilia Dean e David Colman, os artistas Ryan Mcnamara, Eli Sudbrack, Valeska Soares, Rob Pruitt e Banzai Studio criaram obras exclusivas e interativas

     

    São Paulo, outubro de 2014 – O lounge do prédio da Bienal de São Paulo receberá a exposição “Move!Plasticity”, entre os dias 4 e 9 de novembro. Com entrada gratuita, o público poderá interagir com as instalações especialmente criadas para esta exposição pelos artistas Ryan Mcnamara, Eli Sudbrack, Valeska Soares, Rob Pruitt e Banzai Studio (Rimón Guimarães e Luciano Ferrarez). A curadoria da “Move!Plasticity” é assinada por Cecilia Dean e David Colman.

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    Obras Push Pull, da artista Valeska Soares: interação total com o público

     

    A mostra “MOVE!”, foi criada e apresentada originalmente no MOMA PS1, de Nova York, em outubro de 2010. A primeira edição foi organizada e curada por Cecilia Dean, co-fundadora da revista Visionaire, e pelo jornalista de arte e moda David Colman. Realizada no Brasil pelo Sesc São Paulo, em 2013, nesta edição a mostra incluiu alguns trabalhos apresentados no MOMA-PS1 junto a um novo conjunto de performances inéditas, especialmente concebidas para o Sesc por artistas brasileiros e estrangeiros, como Vik Muniz e Rob Pruitt.

     

    Esta nova edição da “Move!Plasticity” é um evento único, unindo várias instalações de arte participativas, que convidam o público a fazer parte da experiência de total interação com diferentes formas de artes plásticas, explorando elementos como criatividade, identidade, movimento, performance, expressividade e glamour. “MOVE!Plasticity” apresenta cinco instalações criadas por artistas de expressão internacional  em  um evento de moda e arte que durante uma semana explorará as nuances das artes interagindo com o material plástico em um contínuo processo de moldagem e transformação.

     

    Na visão dos curadores Cecilia Dean e David Colman, “é importante colocar os universos da arte e da moda e acessórios em um contato mais direto com
as pessoas e, através deste diálogo, se energizar nessa relação com o público”. Para eles, “a proposta da mostra é que todos possam vivenciar o processo criativo e participar ativamente da relação vital da moda com a arte, sem se prender a noções pré-estabelecidas”.

     

    Ryan McNamara, denominado pelo The New York Times como “príncipe saltimbanco da arte performática de downtown NY”, vai sempre além do uso de novas e intrigantes maneiras de envolver as pessoas e capturar a imaginação do público. O artista circula com desenvoltura no ambiente tradicional do teatro ou em correntes mais direcionais, como redes sociais ou novos movimentos de arte de rua que emergem constantemente em Nova York. Para o “Move!Plasticity”, o artista nova-iorquino criou uma instalação de pernas coreografadas que evocam os tempos de ouro de Hollywood e os nightclubs de revista. Interativa, a obra convida o público a participar nesta instalação divertida e delirante ao mesmo tempo. A instalação abre a mostra como uma obra em movimento. Em um corredor estarão expostos uma série de sapatos icônicos da marca Melissa. Logo acima das peças, haverá aberturas por onde dançarinos, e por vezes o próprio público, passarão as pernas, calçarão os sapatos e iniciarão uma coreografia dirigida pelo próprio artista, em uma sequencia surreal e surpreendente.

     

    Eli Sudbrack, líder do coletivo AVAF (AssumeVividAstroFocus) e um dos mais conhecidos e respeitados artistas brasileiros no universo da arte internacional , apresenta uma obra que seduz e fascina o público com sua estética exuberante e lúdica. Este senso do fantástico é expandido consideravelmente com uma instalação tecnológica futurista de moldagem da Melissa: o artista concebeu uma série de redes delicadamente tecidas com plástico, que convidam o público a um repouso, enquanto contempla a obra de vídeo do artista, o que os transportará a um universo sensorial psicodélico; uma homenagem à instalação de Lucio Costa, na Trienalle de Milão, em 1964.

     

    Valeska Soares apresenta uma instalação que discute o conceito de plasticidade. A artista nascida Belo Horizonte e baseada em Nova York, é conhecida por explorar as fronteiras entre a arte e os objetos que nos circundam, revelando a beleza inesperada em itens como móveis ou livros. Em 2013, Valeska criou a obra performática “Push Pull”, uma das mais poéticas, visualmente estimulantes e deliciosas expressões de plasticidade jamais criadas por um artista. Para “Move!Plasticity”, Valeska concebeu uma nova edição da obra na qual quatro atores interpretam o processo de moldagem de um caramelo, que transforma um bloco sólido de 12 kg de bala em uma forma escultural que não cessa de se transformar em constante  metamorfose a partir da interação com o público.

     

    O artista norte-americano Rob Pruitt, um dos artistas mais expressivos e inventivos de sua geração, gosta de brincar com as expectativas em torno do que é um artista contemporâneo. Rob integra ao seu trabalho um senso de humor e prazeres secretos do senso de culpa. Criador da “passarela virtual” da última edição da mostra “Move!” no Sesc Belenzinho, em 2013, ele agora se supera nesta edição, propondo ao público uma experiência completa, onde o cenário e os calçados são os veículos da transformação. O público caminhará sobre uma esteira usando Melissas e, graças a efeitos especiais, o espectador será transportado a uma variedade de cenários e backgrounds diferentes.

     

    Para esta edição da “Move!Plasticity”, os artistas brasileiros Rimon Guimarães e Luciano Ferrarez, do coletivo criativo Banzai Studios, interpretam a fusão do tangível (moda e graffiti) com o intangível (vídeo e tecnologia)  através de uma instalação vídeo-interativa. O público é convidado a posicionar-se diante de uma escultura abstrata e sensores são acionados automaticamente dando início a uma série de imagens que dão vida a escultura, que se transforma em diferentes personagens e imagens proporcionando uma experiência única da pessoa interagindo com a obra.