“…entendemos a importância da pintura na construção do olhar contemporâneo. … O tempo não é cíclico. Como poderia ser? Mas isso não quer dizer que questões prementes no passado que nos formou, foram completamente resolvidas no presente em que habitamos”.
Texto Paulo Gallina (Individual da artista “Sobre Esculturas e Sobre Pinturas”)
“A obra de Walton trata com habilidade elementos herdados desse ‘conceitualismo’ e, em dias atuais muito diversos daqueles em que tais formulações foram desenvolvidas, consegue recontextualizá-los e sedimentá-los, por variados procedimentos, nesses tempos conhecidos em teorias como líquidos, híbridos e multifacetados – talvez como nunca ocorrera antes. Assim, a artista une ideia e concretude, espírito e matéria, transitoriedade e permanência, silêncio e ruído, ilusão e certeza, entre outros vetores”. Mario Gioia (Texto para a artista “Por entre as Hachuras”)
“Cecília transita com singular elegância entre os legados da arte conceitual somando outros proprios paradigmas propositais a discussão das questões ligadas ao pertencimento na contemporaneidade. Retira da obra de arte sua regular construção. Esvazia-lhe de seu reconhecivel enquadramento positivo para reconstrui-la de maneira subjetiva no campo ideologico onde as possibilidades de leitura se tornam por isso mesmo ilimitadas, pessoais e comoventes”.
Wagner Nardy(texto para exposição Up- Projeto Paralo)